Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

As Crónicas da Vítima

As Crónicas da Vítima

pensamentos íntimos

11.12.13 | Bruno
Não existe amor que valha a pena!
Hoje o amor é tudo e amanhã nada é!
Eu queria ser o mar, a areia, o mundo inteiro!
Eu queria as horas doridas e os espasmos de criar. Eu queria aquele orgasmo... aquela sensação de orgasmo após expulsar, de dentro da alma, a escuridão!
Pelo amor percorri os mais sujos e abandonados lugares. E hoje, esses mesmos lugares são parte de mim.

O amor?
Tanto o desejei... de igual modo o detesto (quem me dera desprezá-lo, ser-lhe indiferente, sem qualquer mácula na minha, já muito maculada, alma!).
O amor que tudo era, sobre ele abate-se toda a minha raiva. E nem mesmo um toque ou um carinho eu aceito (e quem me toca por graça, pelo prazer de me enfurecer, tem de mim todo o ódio que é possível destilar-se num coração!)!

muitas coisas sem fazerem qualquer sentido

10.12.13 | Bruno
Não penso em alongar-me com grandes questões. O tempo está a passar e não permite. Seja como for, sabe quem me conhece que isso pode não acontecer.
Há muitas coisas que encaixam nos sítios certos. E há outras que não fazem grande sentido. Mas estas últimas, o tempo encarregar-se-á elas. Sempre foi assim.
Há coisas que têm que ser feitas, mais do que faladas. E começa-se a fazer o que se deve. Mas ainda não é o suficiente, para aquilo que é necessário. Passa à frente. Avança um nível. Concentra-te! "Move your fucking ass", jovem! É mais que tempo de o fazeres!
As questões da vida e do universo? Pode-se sempre fazê-lo, enquanto se concentra em viver uma vida correcta e diferente... porque, vindo de ti (de mim!), só se pode esperar alguma coisa diferente!
O que não fz sentido? Deixa o tempo e  vida, como escreveste anteriormente, encarregarem-se disso. Fazem-no sempre, como bem sabes!

no café

10.12.13 | Bruno
Num café onde somos habituais, encontramos sempre alguém que nos conhece ou de quem gostamos muito. É bom isso. A alguns, podemos até chamar de família. Por isso, alguns planos que tenhamos, podem ser postos de parte por um tempo.
Para a nossa veia criativa, pode ser incómodo. Deixei de escrever e desenhar em público. Há sempre algo para se ver ou para se viver. Há sempre conversas a ter.
Quando escrevo, estou em casa. Paredes que me são familiares. Carregam o peso de tantos anos ali vividos.
É fim de tarde. Fim do meu texto.
Não faz sentido - talvez faça o sentido todo!