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As Crónicas da Vítima

As Crónicas da Vítima

Fado bloqueado em Portugal

31.01.17 | Bruno

Aos senhores do YouTube, que criam os Tópicos de certos artistas, como é o caso de Fadistas, neste caso específico, de Lucília do Carmo, acho que só as pessoas intelectualmente capazes deveriam tratar desse assunto. Porquê? Porque há Fados bloqueados ao País (?), o que me impede de ouvir os Fados que quero.
No lançamento do CD "Amália: As Vozes Do Fado", não sei se se passou o mesmo caso, do bloqueio das músicas ao país ou se simplesmente retiraram as músicas, mas caso as músicas tenham sido bloqueadas ao país, acho uma estupidez sem qualquer nível de desculpa, visto que o Fado é música de Lisboa, conhecido por ser de Portugal, actualmente Património Imaterial da Humanidade e, justamente no seu País, na sua Pátria, é que os Fados estão bloqueados.
Escrevo este texto em forma de protesto, no Blogger (que pertence à Google, tal como o YouTube), para demonstrar o meu descontentamento com isto, que pretendo partilhar quantas vezes forem necessárias. Utilizarei e utilizo as vossas plataformas, às quais dou franca preferência, mas como uma forma de usar as vossas próprias armas contra vocês.
Atenciosamente,
Um utilizador do Google, extremamente fodido da vida convosco!

Domingo

29.01.17 | Bruno
Estou a escrever à toa. Escrevo porque sinto necessidade de escrever, ainda que possa não ter muito a dizer.
Chove lá fora. A noite foi passada em claro, a navegar na net, pela falta de sono, a beber um caneca de litro de chá e a conversar com estranhos na Net. Neste momento, penso naquilo que planeei fazer hoje: não é bem um nada, mas planeio não sair de casa mesmo, senão para ir beber café com a mãe e com a tia. Espero fazer um doce qualquer, mas, tirando isso, penso em ficar a escrever as cartas que tenho adiado constantemente ou a recomeçar a ver American Horror Story no ponto em que deixei a série.
Para que saia de casa hoje, sem ser pelo motivo enunciado, será preciso uma proposta muito boa, daquelas que, por vezes, já têm chegado nas noites de Domingo. 
Estou cansado e estou farto de muitas situações desagradáveis. Estou farto de gente de merda. Ou de gente, no geral.

Mais vale ficar pela sombra

29.01.17 | Bruno
Nada como, após um sermão, ver o "pregador" a falhar, a pecar da mesma maneira de que decide acusar-nos. 
As pessoas agem de determinada maneira. Cada pessoa é como é. Mas, por outro lado, como bem disse alguém que, em termos morais, é outra falha, as pessoas agem contra quem sabem que podem agir. Face a outros, baixam os olhos, baixam a cabeça. 
Começo a achar - ou já o acho há imenso tempo, mas é difícil de não fazê-lo - que deveria tentar controlar os meus impulsos de pensar alto. Acho que isso já me colocou numa ou noutra situação constrangedora, ainda que o não tenha percebido. Começo a achar que, na verdade, ficar na sombra não é tão mau quanto isso. Já o percebi, aliás, há bastante tempo e, durante esse tempo, tenho aprendido coisas valiosas. É deixar passar e deixar agir - mais vale cinco pedras na mão, prontas a atirar, que cinco pedras atiradas a nós.

Um comentário eliminado (e um texto muito necessário)

24.01.17 | Bruno

Hmm. OK. Como é que se escreve isto? Como é que se faz isto? Deixem - me cá pensar... (e se não fizer sentido para ninguém, também não faz mal)

Tinha escrito um texto, que acabei por eliminar, porque achei que, bem lá no fundo, não importava. Ou não valia a pena. Contudo, parece - me que foi um erro crasso ter eliminado aquele texto.
Começo por comentar esse comentário que rejeitei - decidi, há vários anos, moderar os comentários de todos os meus blogs, devido aos comentários de Spam, o que acabou por tornar - se muito conveniente. Quanto à sua pergunta, seja ou não, não é algo com que tenha de preocupar - se, minha senhora! E chamar quem quer que seja de querido, não é implícito do que seja.
Face ao texto que eliminei, tratava - se mesmo de guerras entre bloggers. Leio quem eu quiser, comento o que eu quiser e os autores dos textos aceitam ou rejeitam os meus comentários quantas vezes quiserem. Afinal, os Blogs não deixam de ser cantos pessoais, por muito que estejam inseridos no domínio público. Agora, entre certos bloggers, alguns que acabaram por merecer o meu respeito mais que outros, parece existir uma guerra qualquer - fui avisado de que acabaria por ser metido ao barulho, pelo simples facto de comentar os textos. Tenho confirmado isso, mas não tenho qualquer problema com nenhuma das partes envolvidas, por isso, façam o favor de manter as vossas guerras para vocês mesmos. Não se rebaixem ao ponto de querer arrastar outras pessoas por acréscimo, especialmente alguém como eu, cujos princípios impedem que faça uma exclusão de partes, quando os problemas não são comigo - tinha dezanove anos da última vez que me fizeram um ultimato: "elas ou nós". E mantive - me com ambas as partes, afastando - se quem achou por bem fazê-lo. E assim espero que seja, quem se sentir mal comigo ou com as companhias que escolho, faça o favor de me largar a cona da mão e afastar - se, porque, de contrário, se ambas as partes me fizerem sentir bem, lá estarei!

Sim?

(Aviso já que, em qualquer dos meus blogs, tenho os comentários moderados e se não gostar do tom dos mesmos, vou rejeitá - los! Boa noite!)

Fado e um cigarro

22.01.17 | Bruno

As gentes não sabem. As gentes não entendem. Acho que as gentes já não querem saber.
O Fado toca. E eu fumo um cigarro. Só mais um.
Deixei de dever justificações a quem quer que fosse, há bastante tempo. Ainda assim, eles tentam. Ainda assim, eles querem prevalecer - sem sucesso.
Fado e um cigarro. Nada melhor para uma noite fria, em que se sente, sem dor e sem mágoa. Em que se sente, sem que as gentes entendam, saibam ou queiram saber.

Qual é o sentido?

21.01.17 | Bruno

Às vezes, pergunto-me qual é o sentido de algumas coisas. Depois, penso numa só palavra: pessoas! E as coisas fazem sentido, sem nunca o fazerem verdadeiramente.

Blogs Portugal

20.01.17 | Bruno
Através dos blogs do Sapo, descobri a plataforma do Blogs Portugal. 
E o que é esta plataforma? Não a conheço bem o suficiente para comentá-la, mas, pelo que entendi, essa plataforma serve para registar os blogs (mais do que óbvio), para ganhar leitores ou descobrir novos blogs para ler. Do pouco que pude explorar, existe, também, a possibilidade de ganhar um certo dinheiro com isso, tal como quando se usa o AdSense do Google, em que cada clique nos anúncios, por parte dos leitores, gera um certo fundo, que, a partir de um certo valor, pode ser levantado ou depositado na conta bancária. Não sei se será o caso de todos os anúncios, nem de todas as plataformas, que, neste caso, será a Blogs Portugal. 
Bem, já tinha submetido um ou outro dos meus blogs nessa plataforma, mas sem nunca efectuar qualquer registo. Hoje, pela primeira vez, decidi tentar registar-me por lá, através do Facebook. Não fiz mais nada, sem ser explorar o site e, muito sinceramente, quis eliminar a conta e não encontrei forma de fazê-lo. Seja como for, é uma plataforma que me dá um certo interesse em explorar futuramente, ainda que os meus blogs tenham uma vertente bastante pessoal - é verdade, sim, que escrevo na Internet, num espaço público, em que qualquer pessoa é passível de encontrar os meus textos (e sim, sei que posso optar por tornar os meus blogs privados, restritos a apenas um certo grupo de leitores e sei, também, que posso desactivar a presença dos meus blogs nos motores de busca). Contudo, após tudo isto, mantenho os meus blogs ao alcance público, fazendo - quase - nenhuma publicidade aos mesmos. Escrevo por mim e para mim, ainda que não tenha o atrevimento de partilhar versos e outras coisas, pois o plágio existe e não é só de grandes obras ou autores. 
Por isso mesmo, a Blogs Portugal poderá não servir-me actualmente, mas nunca se sabe o quanto mudam os ideais e as prioridades de cada um, no tempo que a vida nos oferece. 
E escrevi esta merda de texto, não sei bem porquê. Talvez por ter visto, no perfil da minha amiga Gata Morta, a adesão a páginas de partilha de blogs. E por, no mínimo, preferir o público Português ao Brasileiro, e essas páginas terem utilizadores maioritariamente Brasileiros. 

Fica

18.01.17 | Bruno
Tenho tido uns sentimentos de culpa, face a estes meus blogs. Tenho escrito tanto (ou tão pouco) lá em sítios novos, que tenho mesmo descurado este cantinho. E aquele cantinho, onde escrevo há tanto tempo.
Escrevo tanto. E escrevo tão pouco.
Hoje, queria escrever sobre uma imensa vontade de chorar, o vazio da morte, datas felizes que se tornam em datas vazias, tristes. Mas sinto-me incapaz de o fazer.
Tenho-me questionado sobre se é desta que eu "seco". As palavras são escassas, ainda que o sentimento seja imenso. Talvez devesse tentar regressar às origens e desenhar, ainda que saia algo abstracto e sem valor algum, senão o sentimental (quem me conhece bem, sabe que não tenho grande apreço pelo abstraccionismo, mesmo em vertentes artísticas. )
Sinto que deveria fazer qualquer coisa para mudar a vida, para mudar esta imensa e constante insatisfação, mas mantenho-me, como um cão amestrado, a quem ensinaram a sentar e a ficar. E eu vou ficando.

Deixar fluir a minha essência

17.01.17 | Bruno
Chega de andar a divagar. Tenho que ser mais directo, mais verdadeiro, mais cru.
Tenho que deixar-me das máscaras de ser um menino bem e deixar fluir a verdadeira essência da minha alma, em toda a sua vertente. Que se dane qualquer vulgaridade, que se foda qualquer olhar reprovador.
Tenho negligenciado estes blogs, em prol de uma outra experiência, que não tem sido das melhores. Quando se começa a pensar em "oferecer" a escrita a outros olhares, é fácil beijar o deslumbramento e dançar com a ternurenta mentira, até que nos recordamos de quem somos e de porque fazemos o que fazemos. Então, perde todo o sentido aquela busca.
Tenho regressado, calma e serenamente, a estes cantos, onde nem sempre faço partilhas de textos, mas onde sempre deposito a alma.
Tenho dado muita atenção àquele outro cantinho, mas que necessita de certas melhoras.
Tenho negligenciado tanta coisa. Face aos últimos tempos e à minha crescente insatisfação, mais não seja por dignidade e um pouco de amor próprio, é hora de mudar.

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