Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

As Crónicas da Vítima

As Crónicas da Vítima

Amor ou Luxúria?

28.02.22 | Bruno

Há questões para as quais nunca obtemos resposta. Outras há, que a resposta é (parece) óbvia. E há aqueles que são retóricas: ou seja, não carecem de resposta, mas, ainda assim, são lançadas ao ar. Esta, é das retóricas.

Não me entendo, mas conheço-me bem: para mim, vencerá sempre a luxúria, o desejo. E é por eles que escrevo, muitas vezes, sobre alguém. Mesmo no caso de alguém que cortei da minha vida e que, recentemente, levou-me a desistir de uma aplicação de encontros, que mantinha apenas para ver quem andava por aí, para observar... e absorver.

Em tempos, sentia que a máxima da minha vida era encontrar o amor: queria, demasiado, ser amor, ser querido e desejado. Queria que me amassem, que me elevassem num pedestal. Contudo, apercebi-me que sentia isso de forma unilateral: queria ser, não dar, oferecer. Queria tudo aquilo que esse sentimento despertasse em alguém, sem que o sentisse. Talvez por, em todas as vezes que me permiti a gostar um pouquinho que fosse de alguém, acabar sempre num mundo ilusório, em que roçava a obsessão, mas sem que existisse o que fosse de recíproco.

Cedo desiludi-me com esse sentimento e tornei-me nessa "fera ferida", que busca saciar o desejo, perder-se na luxúria, como que para satisfazer os seus instintos. Aprendi como matar o sentimento e a ligar o instinto de sobrevivência. E, muito sinceramente, não me tenho dado mal.

A minha mãe e a nossa prima são muito dadas ao espiritismo, à ideia de que tudo tem uma razão de ser, de que todos temos uma missão a cumprir. Há uns anos, como parece ser óbvio, pareceria-me que a minha missão tinha que ver com o amor. Actualmente, não sei se o amor ou a própria luxúria estão dentro das minhas missões ou dos "planos superiores" para o quer que seja que esta minha existência esteja reservada. Escrevo, porque escrever é mais forte do que eu e, tal como a luxúria, é, para mim, um bem de primeira necessidade. Escrevo ara manter um pouco que seja da minha sanidade e, ainda que os temas possam ser algo repetitivos, escrevo para que não se tornem focos de obsessão.

Há questões retóricas. E o amor é uma delas. Diz-se que o amor não se explica, vive-se. Mas pode viver-se o amor, sem que este se dirija a um outro alguém: podemos viver o amor através dos nosso animais, de um dia de sol ou de chuva ou duma noite gelada. Podemos amar a distância, a imensidão de uma vista montanhosa, campónia. Podemos amar as memórias, para que tenhamos forças para construir novas memórias. Podemos sempre amar-nos a nós próprios, porque somos o mais importante que temos.

Pode amar-se, sem se amar? Acredito que sim. Contudo, não procuro amar, senão apaziguar a angústia que me consome. A bem ou a mal, vou amando: quando mais não seja esta angústia, por tornar-me quem sou.

Um Olhar Exteriormente Interior Sobre A Esquizofrenia

28.02.22 | Bruno

"Pensem numa parede feita de papel de seda e num punho gigantesco a irromper por ela adentro, inesperadamente.

Se puderem imaginar tal coisa, foi um pouco assim que me senti."

Esta citação pertence ao livro "Uma Vida Depois Da Morte" de Mary Loudon. Decidi fazer esta partilha por ter mencionado o livro na minha publicação no âmbito do desafio de "52 Semanas de 2022: O meu livro favorito", mas sem ter mencionado o título, nem a autora. Abaixo, partilharei a sinopse do mesmo e um link da FNAC, onde poderão encontrar o mesmo à venda.

Sinopse: "Um olhar multifacetado e extraordinário sobre o preço que a esquizofrenia cobra às suas vítimas e àqueles que se preocupam com elas, Uma Vida Depois Da Morte é absorvente, esclarecedor e comovente. é a fascinante busca da autora para encontrar a sua irmã, perdida para a família muito antes da morte, na casa de Catherine, no seu último quarto de hospital, nos seus quadros, nas suas cartas, nas suas roupas. Mas talvez ainda mais fascinante seja a viagem interior da autora. Ao enfrentar a verdade acerca da vida e da morte da irmã, questiona a sanidade, a responsabilidade familiar, o amor e o que significa dizer que uma vida vale - ou não -a pena. Com inteligência, compaixão e aptidão para o que é engraçado e para o que é triste, Mary Loudon certifica-se de que questionamos tudo em que acreditamos acerca do que significa amar, perder, morrer, viver e, acima de tudo, pertencer."

O link da FNAC, mas se pesquisarem pelo livro e pela autora, encontrão outros links através dos quais poderão adquirir este livro.

52 Semanas de 2022 | Livro Favorito

28.02.22 | Bruno

"A noite passada, sonhei que regressava a Manderley..."

Esta é a frase com que se inicia o meu livro favorito, "Rebecca" de Daphne du Maurier. "Rebecca" é a história de uma jovem criada de companhia que acompanha uma velha senhora rica num hotel, durante umas férias, onde conhece o viúvo Max de Winter, por quem se apaixona e com quem vem a casar-se. Após o casamento e um lua de mel, a jovem e insegura esposa vai conhecer a imponente mansão de Manderley, da qual é a nova proprietária, mas não é assim que sente. Em toda a mansão, desde a decoração aos trabalhos no jardim, paira o fantasma de Rebecca, que, no decorrer do livro, parece que aparecerá para tomar a casa que lhe pertencia.

O livro é contado na primeira pessoa, o que nos leva a, em certas alturas, sentirmo-nos a personagem principal do mesmo. Todo o ambiente sombrio da mansão, a preocupação e o nervosismo da juventude dessa personagem, que é, juntamente com o espectro de Rebecca, a personagem principal, penetram na nossa alma enquanto o lemos.

"Rebecca" tornou-se o meu livre favorito por um mero acaso: nos livros que ficaram do meu falecido pai, que duvido que os tenha lido, encontrava-se "Rebecca" com um outro conto que li apenas uma vez, das colecções do Reader's Digest. Li "Rebecca" muitas, muitas vezes e, de tempos a tempos, regresso à mansão de Manderley para ver se mudou alguma coisa. Continua tudo na mesma e é bom que assim seja, embora, a cada leitura, se descubra um detalhe no qual não se havia reparado antes.

Texto no âmbito do Desafio da Abelha em "52 semanas de 2022".

 

Agora que já mencionei o meu livro favorito, espero que não se importem que escreva sobre outros livros de que gosto bastante e que, sabendo que o favoritismo  pode apenas recair sobre um, figuram entre outros livros de que gosto imenso.

Enid Blyton, autora de livors como "Os Cinco", escreveu uma colecção de livros d´"As Gémeas", que retrata o dia a dia de duas irmãs gémeas num colégio interno na ruralidade de Inglaterra. Sem exagerar, já li esses seis livros mais de cem vezes, chegando a recomeçar o primeiro, assim que terminava o último;

Paulo Coelho escreveu muitos e vários livros. Sei que há uns quantos que são os mais famosos, sendo esses mesmo que ainda não li. Entre eles, conta-se "O Demónio e a Senhorita Prym", que retrata a chegada de um estrangeiro a uma pacata e decadente vila (ou aldeia?), sem que ninguém desconfie de que esse estrangeiro é o Demónio e traz-lhes uma proposta que poderá vir a alterar a vida desta mesma pacata vila e de todos os seus habitantes. Paulo Coelho escreveu, também, "A Bruxa de Portobello", que é a recolha de vários testumenhos centrados à volta de uma mulher: a bruxa Athena. Athena conhece vários mestres desde pequena e evolui espiritualmente, ao ponto de questionar a sua fé e encontrar Deus através dos seus rituais de dança. Qualquer um destes livros é excelente e merece uma leitura. Ou vinte. Ou cem;

Li um livro que é a busca da autora pela sua irmã, morta, que sofria de esquizofrenia. A irmã perdera o contacto com a irmã havia vários anos, que, apesar de bastante debilitada pela doença, conseguia ser independente, até que recebe a notícia de que a mesma havia morrido. Trata de ir fazer a limpeza do apartamento da irmã e colecciona vários testemunhos das pessoas que com ela privaram e que gostavam dela, chegando mesmo a marcar várias reuniões com as pessoas. A autora assume que escreveu o livro para as filhas, para que, na ausência dessa tia que a doença levou de toda a família bastante cedo, possam assim conhecê-la e amá-la quando crescerem, souberem e quiserem ler o livro. De momento, não me recordo do nome do livro, nem da autora, mas, se me lembrar, procurarei para poder adicionar a este texto.

Há muitos livros mais que li e a que devoto carinhos especiais. Há outros que li, alguns que foram verdadeiros campeões de vendas e que, sinceramente, demorei mais tempo a ler do que demoro a ler "Os Maias", que, francamente, adoro e ia-me esquecendo de adicionar aos meus livros favoritos. como foi o caso do último livro da saga "Crepúsculo" - acho que essa saga foi escrita para excitar adolescentes e pouco mais. Mas é mais ou menos isto. Claro que, conhecendo-me como me conheço, ao longo da existência deste blog, irei escrever e mencionar outros livros que vou lendo.

Obrigado!

A Minha Solidão

27.02.22 | Bruno

A minha solidão não se deve à falta de uma pessoa. A minha solidão não se deve à falta de um sentimento.

A minha solidão tem-se construído à falta de uma alma. Uma alma que saiba e que entenda, que mergulhe na minha solidão, como se fosse a sua, e que a dispersasse como o fumo numa noite. A minha solidão é a solidão do infinito e não ser parte desse infinito, da eternidade, da imensidão do Universo - é a minha prisão neste invólucro de carne, a limitação das palavras, é um sem fim de gente e a falta dessa mesma alma.

Quando os meus olhos se prendem no horizonte, é o choro dos meus mortos. O choro pelos meus mortos. E é o não conseguir esquecerr o que devia esquecer e lembrar o que deveria ser lembrado. É, também, não ser parte do esquecimento.

A minha solidão é o vento a soprar e as flores a dançar com o mesmo; é a selvajaria de alguns animais e a minha prisão a algumas convenções e não amar o que deveria amar; é a poesia que flui de alguns e a minha falta de sentido poético.

A minha solidão é vasta como o deserto e é pequena como uma bactéria. É o tempo que passa. E é ser e não ser, sentir sem sentir, querer sem desejar.

A minha solidão é a solidão de um povo - um povo esquecidoo por Deus à beira mar, que conquistou o mar como quem desbrava a sua própria solidão, que é atacado por quem tem muito por que ser atacado. A minha solidão é a falta de rumo e de sentido.

A minha solidão é tudo e não é nada - a minha solidão é a solidão.

"Não És Tu, Sou Eu!"

26.02.22 | Bruno

 

 Mentiria, se dissesse que a frase que compõe o título deste texto é como me sinto.

Não, não sou eu, és tu: tu e esse bloquear e desbloquear constante; tu e essa tua mania de que és um bandidolas, quando, na verdade, apenas tens estilo; és tu e as tuas próprias inseguranças, quando tenho já as minhas com que lidar; és tu, que não sabes o queres, nem respeitas quem te dá o que queres.

Mas não posso ser injusto: eu também tenho uma certa culpa; eu também exijo um pouco, que muitos acham demais, também cometo o erro de desabafar com quem não presta, quem mete veneno em tudo o que faz, destruindo tudo aquilo em que toca; cometia o erro de dar aos outros de mim, mesmo que isso me destruísse.

Depois de bloquear-te, quando me bloqueaste no Messenger, recebi aquela mensagem estúpida de uma aplicação de encontros, de que espreitaste o meu perfil, o que me levou a tomar a decisão que deixava pendente uma e outra vez.

Sinceramente, muitos gajos de certos universos achariam que estou a cometer um erro ao descartar alguém como tu. Contudo, para mim seria um erro descartar-me, para dar a outros aquilo que (não sabem que) querem e para continuar a usar-me como um fantoche. É, para mim, muito mais importante perder quem quer que seja, do que perder-me ou o respeito próprio que tanto me custou a conquistar. Sim, sei que, muito provavelmente, é como aquela frase que partilhei há algumas publicações atrás, mas sei que, se calhar, acabo também por bloquear-te novamente nas redes sociais pela qual me contactavas. Sempre "fui do mundo", sem prender-me a alguém e raros são os momentos em que me sinto só. 

Como disse, o título não representa o meu pensamento ou sentimento sobre toda esta situação: não, não sou eu, és tu. Tu e toda a tua forma de lidares (ou não lidares) com esta situação. É também aquilo que (não) estou disposto a aceitar, seja de ti ou de qualquer outro.

...

25.02.22 | Bruno

Recentemente, escrevi sobre deixar certas pessoas regressar à minha vida. Há pouco tempo, reinstalei o Badoo (aquela aplicação de encontros e para conhecer pessoas) e, hoje de manhã, recebi uma mensagem de que alguém tinha espreitado o meu perfil. Quando fui ver quem era, era essa pessoa que bloqueei, devido ao seu constante bloquear e desbloquear do meu perfil.

Se já andava a pensar em eliminar a minha conta do Badoo, fi-lo na hora em que recebi essa mensagem. Entretanto, desbloqueei o perfil desse rapaz no Facebook e no Instagram, o que me levou a descobrir que fui, felizmente, bloqueado de volta. Se se questionam o porquê de dizer "felizmente", acontece que já mencionei, várias vezes, saber aquilo que quero e, principalmente, aquilo que não quero. O que não quero, é alguém cheio de inseguranças consigo mesmo a ocupar espaço na minha vida, a bloquear e a desbloquear, constantemente, sem um pingo de consideração ou respeito por mim. Para inseguranças, tenho as minhas.

É verdade, aceitei muita coisa ao longo da minha vida, mas cheguei àquele ponto em que não aceito mais - o quê não interessa, apenas interessa-me escrever para me largar destes sentimentos e evitar ficara construir muros de ansiedade, que vão, no fim de contas, prender-me apenas a mim e a ninguém mais.

Bom Sucesso

25.02.22 | Bruno

E sim, o título refere-se à novela!

Ando, há um tempo, a congeminar como compor este texto. Não, não vou fazer um texto a comentar a novela, nem a dar "spoilers" sobre qualquer coisa sobre esta novela, mas queria escrever sobre a mesma, que tenho vindo a ver com a minha mãe, por um motivo: a arte como ponto de união entre as pessoas.

Muitas vezes, quando estou pelo YouTube a ouvir música, corro as caixas de comentários e é normal encontrar-se alguém a mencionar que a música é a linguagem universal. Brancos, pretos, asiáticos, cristãos, muçulmanos, judeus, budistas... as pessoas unem-se em torno da música, como se nada mais existisse no mundo. E é esse o ponto que me traz a escrever sobre esta novela: a novela começa com dois personagens que vêem o seus exames médicos trocados - Paloma e Alberto; é nessa altura que as suas vidas se cruzam e, ao longo da novela, Paloma e o velho Alberto, duas personagens distintas, criam uma forte ligação emocional e uma amizade profunda baseada no amor pela literatura. Ao longo do tempo, a trabalhar para Alberto, este ajuda Paloma a concretizar o sonho de tornar-se estilista e a espécie de raiva que a filha de Alberto nutre por Paloma, torna-se numa amizade, quando começam a trabalhar juntas neste projecto.

Ainda que a música seja, sim, uma espécie de linguagem universal, a arte, no seu todo pode ser, uma forma de ligação entre as pessoas. Todos nós temos formas diferentes de ver a vida e a arte, de sentir e existir, mas é, realmente, naquele cantinho da sensibilidade que, muitas vezes, nos encontramos e compreendemo-nos uns aos outros.

Por isso, tenho apreciado bastante esta novela, que deve encontrar-se na recta final e, pelos motivos enunciados, andava a congeminar este texto há já algum tempo.

Desafio De Escrita Do Triptofano | Mesa Farta, Coração Cheio

24.02.22 | Bruno

thumbnail_Desafio de Escrita do Triptofano.jpg

A avó encheu a mesa. A família reuniu-se à volta da mesma.

Esta carta do Triptofano para o desafio de escrita desta semana, lembra-me exactamente isso: uma mesa posta pelas minhas avós - qualquer uma delas - e que, mesmo nascidas e criadas no campo, sempre tinham uma mesa farta e um copo de vinho para alguém que viesse de fora. Sempre tinham comida para dar a quem viesse de visita ou estivesse de passagem.

A avó encheu a mesa. As tias enchem as mesas. Os primos (somos nove) correm à volta da mesa, porque uns são mais velhos e outros ainda eram crianças - hoje, são adolescentes. Uma das avós ainda resiste, mas a morte do meu avô e a idade estão a tomar conta dela - as tias continuam a encher a mesa, porque enquanto houver sangue desse, continuará a existir essa fartura de boa vontade e de carinho. Mesmo numa excursão, o farnel é farto e sobra para o regresso a casa. E as mesas cheias, são sinal de estômago cheio, coração cheio.

Este simples texto é escrito no âmbito do Desafio de Escrita do Triptofano.

Relações cortadas? Ou restauradas?

23.02.22 | Bruno

"You ever said "fuck him" and ended up fucking him again? yeah me too"

Há pouco tempo, escrevi sobre o corte de relações com algumas pessoas. Pessoas que não sabem o que querem da vida e dos outros, que acabam por bloquear e desbloquear os outros. Resolvi "arrumar o assunto" com o meu bloqueio ao acesso de outra pessoa ao meu perfil, mas assumo que, ultimamente, tenho pensado em desbloquear, sem dizer nada - simplesmente chegar ali e desbloquear e deixar o animal livre para chegar e mandar mensagem, caso ainda tenha a tentação de verificar se o faço ou não.

Hoje, esse assunto já me passou pela cabeça umas duas ou três vezes. Assumo que já o fiz antes, bloquear e desbloquear esse rapazinho no espaço de horas. Actualmente, já se passaram umas semanas desde que o fiz. Não é que me tenham feito algo que me tenha chateado ou ofendido, mas já não tenho idade, nem paciência para aturar certas situações que, até há pouco tempo, tenho vindo a aturar e a aceitar.

Para ser bastante sincero, não foi apenas a atitude e a indecisão sobre aquilo que quer ou não quer, nem estou disposto a fazer qualquer cobrança numa situação à qual me propus também, sem vir a desejar quaisquer cobranças. Para ser sincero, foi a presença de uma outra pessoa num círculo do qual diz ter desistido, mas no qual é promiscua, dado que é o tipo de ambiente em que sempre se inseriu. Foi a oferta feita a essa pessoa, foi... sei lá, essa pessoa! Aquele tipo de pessoa que ajuda para dizer que ajudou, que destrói tudo e todos em que toca e na vida dos quais passa.

Assumo que tenho pensado em voltar atrás na decisão de cortar certos relacionamentos com certas pessoas. Algumas pessoas, têm ganho acesso a mim, após o meu corte nas relações com as mesmas. Contudo, ainda não sei se é tempo disso, especialmente com esse rapaz. O tempo o dirá, bem com sérias reflexões que tenho vindo a fazer sobre a minha vida e sobre as pessoas que (não) quero nela.

Pág. 1/3