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As Crónicas da Vítima

As Crónicas da Vítima

Bom Sucesso

25.02.22 | Bruno

E sim, o título refere-se à novela!

Ando, há um tempo, a congeminar como compor este texto. Não, não vou fazer um texto a comentar a novela, nem a dar "spoilers" sobre qualquer coisa sobre esta novela, mas queria escrever sobre a mesma, que tenho vindo a ver com a minha mãe, por um motivo: a arte como ponto de união entre as pessoas.

Muitas vezes, quando estou pelo YouTube a ouvir música, corro as caixas de comentários e é normal encontrar-se alguém a mencionar que a música é a linguagem universal. Brancos, pretos, asiáticos, cristãos, muçulmanos, judeus, budistas... as pessoas unem-se em torno da música, como se nada mais existisse no mundo. E é esse o ponto que me traz a escrever sobre esta novela: a novela começa com dois personagens que vêem o seus exames médicos trocados - Paloma e Alberto; é nessa altura que as suas vidas se cruzam e, ao longo da novela, Paloma e o velho Alberto, duas personagens distintas, criam uma forte ligação emocional e uma amizade profunda baseada no amor pela literatura. Ao longo do tempo, a trabalhar para Alberto, este ajuda Paloma a concretizar o sonho de tornar-se estilista e a espécie de raiva que a filha de Alberto nutre por Paloma, torna-se numa amizade, quando começam a trabalhar juntas neste projecto.

Ainda que a música seja, sim, uma espécie de linguagem universal, a arte, no seu todo pode ser, uma forma de ligação entre as pessoas. Todos nós temos formas diferentes de ver a vida e a arte, de sentir e existir, mas é, realmente, naquele cantinho da sensibilidade que, muitas vezes, nos encontramos e compreendemo-nos uns aos outros.

Por isso, tenho apreciado bastante esta novela, que deve encontrar-se na recta final e, pelos motivos enunciados, andava a congeminar este texto há já algum tempo.

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