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As Crónicas da Vítima

As Crónicas da Vítima

Metamorfose

15.03.24 | Bruno

Quando bate a vontade de escreve, mas não há um texto definido.

Quando bate a ânsia de depositar nadas. Em papel. Ou no ecrã de alguém.

Quando o anseio de escrever ou escrevinhar é grande. E, dentro de nós, algo se rasga nas palavras sem sentido.

É nessas horas que devemos largar-nos e deixar-nos ir. Porque a alma é tudo isto e algo mais. Porque é estes anseios e estes rasgar de nós próprios, como nós abrisse pelas estranhas. E se em cada morte há um renascer, em cada fase morta, há um novo "eu".

Quando tudo parece falhar e abandonar-nos, a escrita ou os rabiscos num papel estão sempre lá. "Porque eu quero" e "porque eu preciso" são tão válidos como qualquer outra resposta. Como qualquer outra acção ou reacção.

Quando é madrugada e o silêncio é maior, maior ainda é o grito da nossa alma. Escrevamos.

Porque escrever mata e liberta. Porque escrever ajuda ao renascer.

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