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As Crónicas da Vítima

As Crónicas da Vítima

Sobre afastamentos e regressos

28.07.23 | Bruno

Às vezes, é preciso afastarmo-nos, oferecer distância e retirar algumas coisas e pessoas das nossas vidas. Às vezes, essas pessoas e essas mesmas coisas retiram-se por si. Podemos ir atrás ou escolher oferecer a distância e a ausência que quiseram.

No último ano, especialmente depois da reviravolta que a minha vida deu há quatro anos atrás, fui-me afastando de várias pessoas. Algumas, porque não acrescentavam nada à minha vida, outras porque escolheram afastar-se por várias razões e até comportamentos, outras, ainda, pela sua indecisão do que queriam ou não queriam, forçando-me a tomar a decisão de me afastar. E, na verdade, afastar-me foi a decisão mais acertada que pude tomar.

Tenho vindo a esvaziar a minha vida de quem nada lhe acrescenta, incluindo nas redes sociais. Não preciso de algumas mesmas pessoas indefinida e indiscriminadamente em todas as redes sociais que possamos ter. Algumas dessas pessoas, não preciso de tê-las em qualquer uma delas. Tenho vindo a esvaziar a minha vida de pessoas que, em tempos, poderão ter significado tanto e, hoje, não significam nada.

Mas a vida não tem sido apenas um esvaziamento daqueles que nada me dizem, daqueles que escolhi, ou escolheram, afastar. Houveram assuntos pendentes que, feliz ou infelizmente, então resolvidos e há pessoas que regressaram à minha vida. Se será como era? Claro que não, mas também não existe espaço para o ódio ou para o rancor. Se não se regressa à amizade, também não se mantém no desprezo: que haja uma cordial indiferença, que é mais saudável para todos!

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